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Projeto com jovens carentes resume palestras em desenho e vira negócio

Matéria originalmente publicada em 16/06/2014 no Uol Empreendedorismo

 

Criado na Brasilândia (zona norte de São Paulo), Luiz Flávio Lima, 31, sentia falta de atividades para os adolescentes da comunidade e, em 2001, abriu o Instituto Sala 5, um projeto social que dá cursos de design gráfico e fotografia a jovens de 16 a 24 anos. Ao ver que os jovens do instituto não conseguiam emprego na área e percebendo uma oportunidade de negócio, em 2010, ele fundou a Alavanca Projetos.

O carro-chefe é a facilitação gráfica, resumo de palestras, congressos ou reuniões em painéis desenhados. Há também outros serviços de comunicação visual, como desenhos animados com narrador.

Hoje, a empresa tem 15 funcionários, todos capacitados no projeto social, para atender os cerca de 30 clientes mensais, conta Lima. Ele diz que os jovens têm, em média, 22 anos e encontraram na Alavanca o seu primeiro trabalho com carteira assinada.

O empresário não divulga o faturamento, mas diz que um projeto de facilitação gráfica na empresa pode custar de R$ 1.800 a R$ 6.200 a diária, dependendo do número de profissionais e da riqueza de detalhes que o trabalho exigir. Cerca de 30% do faturamento é usado para manter o Instituto Sala 5, afirma ele.

A empresa usa a estrutura do Instituto Sala 5 e os clientes são, principalmente, grandes empresas, governos e outros institutos sociais. “Os primeiros clientes já conheciam nossa atuação no terceiro setor há algum tempo, então, não foi difícil conquistá-los”, conta.

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Dificuldade de comunicação deu origem a empresa gaúcha

A comunicação por meio de desenhos também virou negócio para Luciane Xerxenevsky, 39, após viajar aos Estados Unidos sem dominar o inglês. Ao perceber que isso gerava empatia nas pessoas, a engenheira  pesquisou o assunto, fez cursos e assim nasceu a Via Mosaico, em 2007.

“Mais do que saber desenhar, quem faz facilitação gráfica precisa ter boa capacidade de síntese e sensibilidade para reproduzir o tema discutido, além de conseguir trabalhar sob pressão”, diz o sócio Fernando Guimarães, 28.

O investimento inicial para a abertura da empresa em Porto Alegre foi de cerca de R$ 1.500, segundo Guimarães. Eles não divulgam o faturamento, mas dizem realizar cerca de três projetos por mês. O preço médio da diária é de R$ 3.000, com uma pessoa, e de R$ 4.500, com dois profissionais.

Os empresários das duas empresas dizem que, como a facilitação gráfica ainda não é muito conhecida e existem poucas empresas na área, é comum que eles viajem para atender clientes em todo o país. Além disso, pode acontecer de duas empresas diferentes trabalharem juntas em um mesmo evento.

“Às vezes, concorrentes que não conseguem atender determinado cliente nos indicam para o trabalho e vice-versa. Como temos bastante funcionários, também acontece de emprestarmos alguns para outros empresas se eles estiverem disponíveis e elas estiverem precisando”, diz Lima.

Empresas têm que se profissionalizar para ter sucesso, diz consultora

Rogério Oliveira, gestor da rede Yunus Negócios Sociais no Brasil, diz que o modelo de negócios da Alavanca Projetos é interessante, pois possibilita a sustentabilidade financeira de um projeto social que gera benefícios à comunidade.

“Investir em negócios sociais traz uma série de benefícios, principalmente indiretos, como redução da desigualdade e violência. Além disso, há o prazer de ajudar a resolver problemas do nosso entorno. A principal dificuldade relacionada a este tipo de empresa está em conseguir se manter viável financeiramente”, declara.

Ana Vecchi, diretora da consultoria de negócios Vecchi Ancona, diz que o mercado de facilitação gráfica é interessante e, por exigir investimento inicial baixo, possui poucas barreiras de entrada, o que pode facilitar a concorrência.

“O que vai fazer as empresas se diferenciarem neste segmento é o talento e a qualificação técnica. As empresas têm que se estruturar adequadamente para oferecerem serviços profissionais”, afirma.

Onde encontrar:

ALAVANCA: alavancaprojetos.com.br e facebook.com/AlavancaCriatividadeCorporativa

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